Em Memória dos Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932

terça-feira, 27 de setembro de 2011

10ª EMENDA

Em 1787, criada foi a Constituição dos Estados Unidos da América. Que foi sendo ratificada, à medida que os Estados aderiam à União.
A fim de evitar uma interpretação propositalmente errônea da mesma, em 1789, o congresso redigiu a “Carta de Direitos”. Com dez emendas que, em 1791, foram aprovadas e aplicadas ao texto.
Contudo, ela tem um fim que se estende para além de um simples arremate. Pois possui um viés cabalístico. Já que cada qual de suas emendas está em consoante com as dez esferas que compõe a Árvore da Vida.
Assim, à base do diagrama místico, há a esfera do “Reino” – que equivale ao plano material. E, por ser a décima, está conceitualmente ligada à “Décima Emenda”. Ora que a mesma estabelece: “Os poderes não delegados aos Estados Unidos pela Constituição, nem proibidos por ela aos Estados, são reservados respectivamente aos Estados ou ao povo”. E se baseia na crença de que sua sociedade detém mecanismos intelectuais particulares e desenvolvidos. Por isso, suas decisões não representam uma ameaça à própria sobrevivência; e sim, a comprovação de uma autossuficiência.
Essa estratégia – de guiar um povo por meio de uma lei de cunho esotérico – é uma reedição dos “Dez Mandamentos”. Tanto que o “Décimo Mandamento” diz: “Não cobiçará a casa de seu próximo; não cobiçará a mulher de seu próximo, nem seu escravo, nem seu boi, nem seu jumento e nem nada do que lhe pertence”. E trata da obtenção da autossuficiência por meio do autoconhecimento. Não condicionando o sucesso ao êxito alheio. Dado que essa glória resulta das aventuras e desventuras inerentes a uma existência alienígena.
A dependência de uma referência externa é externada na “Décima Praga” que assolou o Egito: “O Extermínio dos Primogênitos”. Porque ela aborda a instituição do caos, ao tratar da destituição do “Direito de Primogenitura”. Uma norma provinda dos tempos imemoriais. E que confere ao primogênito uma preferência em relação à liderança e à herança familiar. Sem a qual, se atiça a cobiça dos interessados.
Ademais, com o fim de que, na rota que ruma ao futuro, a humanidade não se perca devido à “inassimilação” da história, as “Pedras Guias da Geórgia” – elaboradas por membros da Rosacruz – apresentam um “Décimo Mandamento Contemporâneo”: “Não ser o câncer da Terra – Deixar espaço para natureza – Deixar espaço para a natureza”. Um texto que trata da real responsabilidade do homem. De não abusar da paciência de outrem. Seja para o que se entenda como o “bem” ou àquilo que se qualifique como “ruim”. Apenas se ocupando com a própria sobrevivência.
Doravante, a independência existencial de uma pessoa depende da sua personalidade. Daquilo que o individualiza. Ou seja, um patamar em que se estabilizam as quatro forças que regem a vida: a razão, a intuição, a emoção e o materialismo.
Assim, ao fiar a ideia de que essa é a via viável para regressar à Divindade, os pais da nação norte-americana – os mestres maçons –, de forma lúdica, uniram o material ao espiritual e transformaram a vida em um eterno ritual. Em que, consciente ou inconscientemente, cada cidadão se equilibre. E faça dos “Estados Unidos” uma nova “Jerusalém”. Ou, pretensiosamente pensando, uma nova “Atlântida”.
O que faz o seu patriotismo ser um ato litúrgico. Mantendo a verve religiosa ativa no DNA das novas e novíssimas gerações. Ao, assim, moldá-las por meio de um arquétipo que entendem como um “estilo de vida”.
E, por isso, a “colonização cultural” que perpetram – a qual os “Teóricos da Conspiração” chamam de “americanização” – nada mais é do que uma “consagração”. Dado que o norte-americano coloca tudo o que toca em sua frequência energética.
Ademais, a esfera do “Reino” recebe todo tipo de influência das outras esferas que compõe a Árvore da Vida. Uma gama de emanações que convergem e divergem de forma vibrátil, à medida que atuam sobre os quatro elementos – o ar, o fogo, a água e a terra. Porém, não no campo material. Apenas no aspecto energético. Equilibrando-os e os desequilibrando, até que seja possível ao virtual se tornar real.
Todavia, não se pode separar o real do virtual. Já que o visível é o manto do invisível. E é o estado de energia que gera um padrão de personalidade.
Então, por aproximação, a esfera da “Fundação” é a estrutura da do “Reino”.
Doravante, o “Nono Mandamento” diz: “Não levantará falso testemunho contra seu próximo”. Afastando o bem de outrem da zona do desejo. Não permitindo que o sistema nervoso central se programe com a sugestão de que depende de algo que não seja o próprio talento para existir.
Enquanto a “Nona Emenda” esclarece: “A enumeração de certos direitos, na Constituição, não deverá ser interpretada como a recusa ou o denegrir de outros direitos inerentes ao povo”. Tentando coibir o impulso de se dobrar para a direita ou para a esquerda e, assim, entrar na espiral do silêncio.
Ademais, o cultivo de um pensamento produtivo é o que importa. Já que isso evita o desperdício de tempo. E crava um cisma entre o “sonhador” e o “visionário”.
Agora, embora, conscientemente, apenas o “visionário” tenha noção de tal propósito, inconscientemente, o subconsciente do “sonhador” o situa em relação ao fato de que todo parasita é um antirreligioso.
Por isso, o “Texto Yetzirático” classifica a “Décima Esfera” como “Inteligência Resplandecente”. Visto que é onde se ilumina o esplendor de todas as luzes. Ou aquilo que ela revela. Pois a vista não capta mais do que um reflexo daquilo que a matéria realmente é. Um obstáculo ao trajeto da luz. Algo que, por se tratar de um mundo escuro, faz com que toda contemplação seja a apreciação de uma sugestão subjetiva.
E, portanto, um “Disco Voador” poderia cruzar o céu de São Paulo sem ser captado pelo espectro óptico. Bastando estar envolto em uma tecnologia avançada; que converta o seu reflexo em luz ultravioleta.
Sem mais, por via desta visão distorcida, se transita pela mitologia. Que é o meio encontrado para explicar o inexplicável. Mais especificamente, para ver a face de Deus. Ou, pelo menos, colocá-lo em uma frequência compreensível ao homem. O que desemboca nas religiões.
Contudo, longe de um conceito doutrinário que estabelece o que é certo ou errado.
Distante, por exemplo, do trecho da fábula de Cristo que diz: “Jesus lhe respondeu: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim’”. Dado que o retorno à Divindade é uma verdade. Só variando quanto ao itinerário. Que, pela via Cristã, é mais morosa. Pois passa por um intermediário.
Ademais, o “Reino” é o fim do Universo. Onde a principal virtude é o discernimento. Um mérito que se levará para o além-túmulo. Ora que o macrocosmo segue o funcionamento do microcosmo. Que consiste em colocar o caos em ordem.
Algo que o corpo faz ao expelir o que não presta.
Enfim, assim, nesse ponto do Universo, tudo funciona por meio de oscilações. Visto que a estabilidade leva à instabilidade. Aos vícios. Como a avareza e a inércia.
“Inércia” que se traduz em apodrecimento. Donde surgiu o provérbio que diz: “Pedra que rola não cria limo”. Enquanto a “avareza” se transforma em uma espécie de TOC. Ao fazer com que se retenha tudo. Até o que se excretaria.
Por isso é que na música “Aventura de Raul Seixas na Cidade de Thor”, que Raul Seixas compôs e lançou no álbum “Gita”, de 1974, há os seguintes versos: “Buliram muito com o planeta / O planeta como um cachorro eu vejo / Se ele não aguenta mais as pulgas / Se livra delas num sacolejo”.



Constituição dos Estados Unidos da América - Página 01


Constituição dos Estados Unidos da América - Página 02


Constituição dos Estados Unidos da América - Página 03

Constituição dos Estados Unidos da América - Página 04

Carta de Direitos


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