Em Memória dos Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

DE JERUSALÉM A LONDRES – PARTE 3

Como base do ocultismo ocidental, a Cabala é entendida como uma herança única. Da qual se usufrui, de acordo com a necessidade. Com isso, segmentando-a, em virtude do enriquecimento causado pelo usucapião de um determinado fundamento seu.
O que resultou, por exemplo, na linhagem em que se busca a Divindade através do equilíbrio entre “caos” e “ordem”. Uma senda que se bifurca na Cabala Luriânica – segundo a visão do Rabino Isaac Luria – e no “Guia Prático do Simbolismo da Cabala” – livro escrito por Gareth Knight, outrora membro da Sociedade da Luz Interior.
Todavia, a validade de uma novidade incide no seu elo com o passado. O caminho evolutivo. Como Dion Fortune definiu: “Apenas uma fé morta não recebe influências do pensamento contemporâneo”.
Assim, pelo viés hebraico, a referência está no trecho bíblico em que Abrão venceu Elazar, rei de Codorlaomor, em um confronto. Um resgate. Posto que Elazar atacara as cidades de Sodoma e Gomorra. Pilhara e escravizara seus habitantes. Dentre eles, Lot – sobrinho do patriarca israelita. Sem mais, após o combate, Abrão foi premiado com o sistema de religação mais avançado de sua época. A cerimônia do “sangue real”. Que viria a ser surrupiada e travestida pelo cristianismo como “o corpo e o sangue de Cristo”. E cujo rito se faz por meio do pão e do vinho. Como consta em Gênesis 14:18-20: “Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Altíssimo, abençoou Abrão dizendo: ‘Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo que criou o céu e a terra! Bendito seja o Deus Altíssimo que entregou teus inimigos em tuas mãos!’”


Gareth Knight


- 18         + 18
.