Em Memória dos Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932

segunda-feira, 4 de junho de 2012

UMA AVENTURA NA MANSÃO DOS ADEPTOS ROSA-CRUZES

Nos idos de 1949, por meio da editora “O Pensamento”, o “Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento” ofereceu aos seus membros o livro intitulado de “Uma Aventura Na Mansão Dos Adeptos Rosa-Cruzes”. Uma obra escrita pelo Doutor Franz Hartmann – um renomado médico e ocultista alemão que viveu de 1838 a 1912 –; que, em 1887, publicou-a.
Todavia, esse texto seria um dos tantos que tanto a Ordem de Thule como a Sociedade Vril influenciou.
Dado que sua trama transita no sul da Bavária, na Alemanha. Em um longínquo local, dentre os Alpes, onde há uma misteriosa mansão. E é narrado na primeira pessoa. Assim, levando ao leitor os mecanismos que lhe possibilitem se concentrar no espectro sensorial do protagonista.
Nos moldes do que ocorre no filme de 1999, dirigido por Spike Jonze, cujo nome é “Quero Ser John Malkovich”. Em que algumas personagens têm acesso à consciência de Malkovich. E, dominando seu arbítrio, se valem de sua vida para se libertarem de alguns traumas.
Ademais, durante o desenvolvimento da história, a ideia de que a reencarnação serve de filtro para a energia vital – como é apregoado pela “Doutrina Espírita” – é rechaçada. Pois é defendida como um fenômeno que favorece seu beneficiado com a possibilidade de dar continuidade a um trabalho que fora interrompido pelas limitações da matéria. Com o fim de que continue influindo na evolução da humanidade.
Mas isso não seria um devaneio interpretativo?
Não! Tanto que o “Culto Muçurim” – uma vertente islâmica que se perdeu dentro da Umbanda – tinha como “Sacerdote” a figura do “Oloegum”. Oloegum que, por sete anos, após o falecimento de um prosélito, ministrava cerimônias em favor da alma do cujo. A fim de que não se esvaísse o elo vibracional que o atrelava ao plano material. Então, depois da derradeira cerimônia, guardava os bens do defunto para lhe devolver no dia em que reencarnasse. Para que o dito apto estivesse a dar prosseguimento à sua sina.
Tal qual ocorreu com “Thupten Gyatso”, o “Décimo Terceiro Dalai Lama”. Em um lapso do tempo que foi preenchido com um “déjà vu” do que com “Trinley Gyatso”, seu antecessor, se sucedeu. Ora que, depois da sua morte, o esmiuçar de certos códigos levou uma comissão de monges ao local de sua reencarnação. Indo de Lhasa à vila de Takser, na província de Amdo, através do território tibetano. Onde encontraram um menino de três anos. Ao qual lhe apresentaram uma miríade de objetos. Dentre os quais ele pegou os que lhe pertenceram na outra encarnação. Confirmando sua identidade. Visto que uma criança é capaz de reconhecer as peculiaridades da vida anterior. E, assim, o guri se tornou “Tenzin Gyatso”, o último líder espiritual do Tibet.

Cartaz Oficial do Filme "Quero Ser John Malkovich"


Dr. Franz Hartmann


Uma Aventura Na Mansão Dos Adeptos Rosa-Cruzes



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