Em Memória dos Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

DE JERUSALÉM A LONDRES – PARTE 1

Há muito tempo, por alguma desconhecida razão, um arquipélago chamado Atlântida sumiu do mapa. Sem deixar, aparentemente, um rastro de sua existência. Porém, apenas “aparentemente”. Posto que vários de seus habitantes sobreviveram. Espalhando fragmentos de sua cultura ao redor do Atlântico.
Em uma fração desse legado, se encontra a história de uma personagem repleta de peculiaridades. Como o fato de ser filho de uma virgem. Vindo à vida com a incumbência de ser o restaurador da humanidade. E cujo nome começa com a letra “J”. Contudo, essa lenda não se encontra às bandas do Mediterrâneo. Pois basta apanhar o Dicionário do Folclore Brasileiro, de Luís da Câmara Cascudo, e procurar por “Jurupari”. Sim, Jurupari – o filho de Ceci e regente de uma nova ordem. Muito cultuado pelas tribos indígenas da Amazônia.
Todavia, tanto essa trama como todos os outros enredos que dão consistência ao cristianismo é parte do que se conhece como Tradição Esotérica Ocidental.
Então o cristianismo é uma versão contemporânea da cultura atlante?
Não. Apenas é um sistema de cunho religioso que se aproveitou dela. Pervertendo o que lhe é útil e demonizando o que julga inútil.
Doravante, a “pedra filosofal” da Tradição Esotérica Ocidental é a Cabala. Com a qual se pratica a autêntica religião. Já que é um mecanismo que proporciona às raças do plano astral a condição de atuar no plano material.
E, por isso, Dion Fortune a define como a “Ioga do Ocidente”.


Dion Fortune


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